Não existem, no momento, vôos diretos entre o Brasil e a Grécia. Tanto as companhias aéreas brasileiras como européias levam à Atenas ou Thessaloniki através de conexões em alguma cidade européia. O novo aeroporto de Atenas é um dos mais modernos do mundo.
Andar pelas ruas de Atenas é um passeio agradável especialmente nos bairros turísticos do Plaka e do Monastiraki. Para distâncias maiores como, por exemplo, a região da praia para quem está hospedado no centro, existem ônibus. Taxis não são muito caros mas tem-se que estar atento aos preços e se o taxímetro foi zerado préviamente. Até pouco tempo atrás o metrô de Atenas era muito limitado. Isso vem mudando recentemente em função das Olimpíadas de 2004. Houve muita dificuldade na ampliação da rede do metrô pois, em muitas das escavações feitas foram encontradas peças arqueológicas o que, muitas vezes, impediu a continuação da obra. Apesar disto muitas das novas estações já foram inauguradas. São luxuosas, com chão e parede de mármore e exposição, em vitrines, de vários achados arqueológicos resgatados durante as escavações. A rede metroviária tende a crescer muito ainda. Se quiser conhecer um pouco mais do metrô de Atenas, desde suas estações já em funcionamento até o projeto para o futuro, clique no seguinte link :
Um país no qual grande parte da economia gira em torno do turismo e cujas maiores atrações turísticas são quase 100 ilhas só poderia mesmo ter uma das maiores frotas navais do mundo. A ilhas menores e as que ainda não foram descobertas pelo turismo em massa não possuem aeroportos. Estas ilhas estão conectadas com as outras e, com os principais portos do continente, por barcos. Existem basicamente três tipos de embarcação : ferryboats, hidrofólios e catmarans.
Os ferryboats são mais lentos, mas seus preços mais econômicos, transportam qualquer tipo de veículo (motos, bicicletas, automóveis, etc…) e oferecem cabines para viagens mais longas. Assemelham-se muito aos navios de cruzeiros, tendo bares, restaurantes, televisão, vídeo games e lojas. Os hidrofólios, também conhecidos como Flying Dolphin, em geral de cor amarela, assim como os catmarans, são os chamados barcos rápidos que andam por cima da água e a maioria transporta apenas passageiros (alguns catmarans levam automóveis). São mais caros, porém ganha-se tempo com eles.
Catmaran
A escolha do tipo de barco depende do trajeto a ser percorrido. Sempre observe os horários, colocados em placas nas agências de turismo das ilhas e nos portos. Tenha cuidado com informações obtidas em uma ilha sobre os horários de barco de outra ilha que pode der seu destino seguinte. Não planeje todo o seu roteiro confiando apenas em informações locais, pois os horários de barcos são alterados com freqüência e essas informações nem sempre estão disponíveis de uma ilha para outra. Na dúvida telefone para o porto da ilha seguinte. Tente sempre optar por barcos que cheguem o mais cedo possível na ilha, principalmente para quem não tem hotel reservado, pois à noite é mais difícil o encontro de melhores acomodações.
Recomendo o aluguel de carro em todas as ilhas que oferecem este serviço. É a melhor forma de se procurar um hotel e explorar toda a ilha. Se houver apenas locação de motos, tenha cuidado ao dirigi-las, pois nas ilhas as estradas nem sempre são boas e os acidentes envolvendo motos, freqüentes. O aluguel de automóveis é um serviço disponível tanto no continente como em muitas ilhas. Nem todas as locadoras exigem a Carteira Intenacional de Habilitação, mas essa exigência tem sido cada vez mais freqüente. O pagamento pode ser feito, na maioria das vezes, com cartão de crédito ou dinheiro. É comum, mesmo quando se paga o aluguel em dinheiro e antecipadamente, que seja emitido um boleto do cartão de crédito para caso de avarias que não estejam cobertas pelo seguro. Esse cartão, emitido em branco, é devolvido no final do contrato caso a opção não seja pagar o aluguel com o mesmo. Fique atento à inclusão do seguro no contrato e, principalmente, ao que não é coberto pelo seguro, para evitar surpresas. Em especial, lembre-se de que em muitas ilhas as estradas para as praias são de terra, nem sempre em boas condições, e que o seguro nunca cobre avarias na parte de baixo dos veículos.
Embora os ferryboats transportem carros, é mais econômico alugá-lo em cada ilha, pois além de custar caro para o veículo (para os passageiros é barato), obriga a retornar ao local anterior para a sua devolução. Além disso, tira a possibilidade de se utilizar, num trajeto seguinte, os barcos rápidos. Exceções a esta regra podem ser feitas quando se for à uma ilha que não tenha locadora de veículos, porém é preciso estar muito bem informado sobre os dias e horários dos ferryboats que retornam para se fazer essa opção. É o caso, por exemplo, de Folegandros, que não tem aluguel de automóveis, e ir às praias de ônibus significa que, após o ponto final, terá que se descer uma longa trilha até a praia. No calor intenso, a volta será difícil. Neste caso, pode-se alugar um carro em Ios, Santorini ou Milos e ir até Folegandros com o carro para depois retornar à ilha anterior. Quando se vai sair de uma ilha para outra com o carro alugado, o preço do seguro poderá ser diferente, devendo-se avisar a locadora da intenção de levar o carro. Só que nem todas aceitam.
Existem ligações marítimas entre Grécia, Turquia e Itália; e hoje, alguns ferryboats rápidos (que também fazem o trajeto de Pireus para algumas ilhas), podem ligar Grécia e Itália em menos de 8 horas. Em algumas ilhas muito próximas à Turquia (Samos, Kos, etc…) existem excursões de barco, podendo-se passar um dia em continente turco. Entretanto, o turista brasileiro precisa de visto para entrar na Turquia. Caso não o tenha providenciado no Brasil, terá que deixar seu passaporte com a polícia portuária na chegada à Turquia, o qual só será devolvido no momento da sua partida.
Os vôos internos são limitados na Grécia. Além de, na maioria das vezes, os aviões serem pequenos, não existem muitas opções aéreas de ligação entre as ilhas. Se você pretende viajar de avião nas estações do ano mais cheias, faça sua reserva com antecedência. Entre maio e final de setembro, existem vôos ligando Mykonos, Santorini, Creta e Rodes. Poucas são outras rotas entre as ilhas (Rodes-Kastelorizo, Rodes-Karpathos-Kassos-Creta , Leros-Kos e Kos-Lesvos-Limnos). A maioria dos vôos partem de Atenas retornando no mesmo dia, sem escalas. Portanto, para se visitar, por exemplo, Paros e Milos, é necessário voltar a Atenas e trocar de avião. No verão também existem rotas para as ilhas mais turísticas a partir de Thessaloniki. No inverno a maioria dos vôos para as ilhas deixa de operar.
No continente, as linhas de trem e as estradas são bastante boas. Em nossa opinião, viajar de carro é sempre mais agradável pois não nos prendemos a horários, roteiros e locais de pernoite, além de possibilitar passar por pequenos e típicos vilarejos muito bonitos.